Morreu fundista Tiago Tchingui o “Pepino” da província do Bié

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O corredor, que tinha nas provas de fundo a sua grande especialidade, representou o país em várias provas internacionais, mas foi nas “São Silvestre” de 1978 e 1980, em Luanda, que conquistou os maiores resultados da sua carreira, ao classificar-se entre os 12 primeiros colados da maior prova de maratona de Angola.

Mentor de atletas como João N’Tyamba e Aurélio Miti Handanga, dois grandes expoentes do atletismo nacional da década de 90 e dos primeiros anos do milénio, Tiago Tchingui formou diversos atletas nas especialidades de fundo e meio fundo na Escola Boa Esperança do Cuito, do qual, até à data do infausto acontecimento, era o proprietário.

As causas da sua morte ainda não são conhecidas, mas de acordo com relatos do seu filho, Afonso Tchingui, o malogrado atleta foi vítima, em 20 de Dezembro passado, de um acidente de viação, no troço rodoviário entre as cidades do Cuito e do Huambo, do qual  sofreu alguns traumatismos. Esteve internado durante uma semana no hospital Walter Strangway, na cidade do Cuito, mas acabou por receber alta médica, por a equipa clínica que o assistiu, entender não haver razões para que Tiago Tchingui continuasse internado naquela unidade hospitalar biena.

Na madrugada deste domingo, dia 9, o septuagenário atleta sentiu-se mal e acabou por falecer.  A morte de Tiago Tchingui mereceu reacção ões do Governo Provincial do Bié, que na pessoa do seu titular, Alfredo Pereira, afirma ser a sua morte uma perda irreparável, que “deixa mais pobre o atletismo nacional”, expressando os sentimos de pesar à família enlutada.

O presidente da Associação de atletismo do Bié, José Augusto, também expressou o seu sentimento de pesar pelo passamento físico de Tiago Tchingui, a quem considera “um grande símbolo do atletismo nacional, que marcou com letras de ouro a modalidade, ajudando na formação de grandes nomes do fundo e meio fundo do atletismo nacional”.

Fonte: Jornal de Angola

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